"A harmonia é a linha de conduta da qual toda ação humana deve proceder" - Confúcio
"A suavidade de todas as coisas anula a dureza de todas as coisas" - Lao Tzu

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um mistério da vida

Quando enxergamos nossa luz e trabalhamos pra espalhar
É tão maravilhoso e só nos faz amar
Olhamos uma flor e vemos pureza contida
Olhamos para o mar e sentimos a força da vida
Olhando para dentro, percebemos tudo o que está fora
Só assim podemos amar, confiar, e sentir uma pétala que aflora
Olhamos o passado, e entendemos plenamente o presente
E o futuro de uma terra prometida, onde o ar será ardente
De amor, paz e harmonia...uma enorme aura colorida
Seres que são sóis por dentro...quem sabe é esse um mistério da vida...

Mas nada é entregue sem merecimento pleno
Existem muitas armadilhas, e muitos tomam o veneno
É difícil perceber o crime, muito mais prever sozinho
E mais ainda retirar o veneno de um aromado vinho
Mas tudo é um propósito, nada é por acaso
Pois comodidade é a causa de um conhecimento raso
E dificuldade é uma prova na qual devemos passar
Pra sentir na pele a verdade, e a compreensão do que é realmente amar
Mesmo se bater o medo, o corpo fibrilar e perdemos atenção
Não sejamos rasos, sejamos firmes e insistentes pra voltar ao coração
Sejamos profundos, pois é lá no fundo do mar que está o tesouro
E o oceano é o nosso coração, iluminado por um sol de ouro

domingo, 28 de setembro de 2008

Quem sou eu?

Somos microcosmos e estamos em constante movimento, assim como o macrocosmos...
A diferença está em que alguns acabam se estagnando, fazem a mesma coisa durante anos, e durante vidas, e não se lembram....
Outros percebem e ousam mudar todo seu ritmo e sair de toda repetição, fazendo assim seu próprio destino de forma consciente e cheia de amor e alegria, auto-realizando-se e tendo total conhecimento e domínio sobre si mesmo e todo o universo.
Não sou diferente de ninguém, mas felizmente hoje percebo o tempo que perdi, e também vejo que esse tempo que perdi foi o mesmo tempo que me fez aprender e receber a novamente a chance de sair da estagnação em busca de algo grande, bonito, sereno e alegre, assim como é este universo grande e perfeito, o qual alguns chamam de Deus, outros chamam de macrocosmos, outros de Jeová, outros de Jah e por aí vai...mas que não deixa de estar dentro de cada um, não cabendo em meros conceitos, teorias, suposições, crenças, livros, instituições ou igrejas.
Sou um simples microcosmos, humildemente em busca do meu auto-conhecimento, do meu auto-domínio ou auto-suficiência, do meu próprio poder que advém do amor incondicional, da intuição, da vontade e da imaginação...princípios básicos que reconheci dentro de mim e que me mostram a importância de estar sempre quebrando a estagnação, transmutando equívocos de todo nível, em busca da felicidade superior, integração com o universo e dos meus poderes ígneos.
Tudo passo por passo, camada por camada, sem pressa, com paz e alegria.
Reconheço essa preciosidade, e agora o que me resta é me livrar de conceitos e continuar subindo os degraus do universo com muita persistencia e alegria...pois a magia nos espera!!
Espero nos encontrarmos nestes autos degraus da vida, se assim ousarmos e merecermos!!
Um forte abraço à todos!!
O deus que está em mim saúda o deus que está em você!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Um mundo diferente

Estou num mundo diferente
Os sinais que se passaram, hoje estão em mim
Vejo o que passou, o que me fez assim
Viver num mundo mais real, natural e abrangente
Estou neste mundo diferente
Onde a minha paz me dá a força protetora
Que me afasta da tristeza e da ira
Destruidora de universos
E o meu verso já não mente, não se afoba, só aprende
Estou no mundo diferente
Onde a paz, de repente, sai voando
E a paciência some e a ira me consome
O sangue sobe, pressionando a cabeça e a mente
Ao mesmo tempo noto
Então retoco à posição ativa
Que só é possível na observação passiva
Sei que são sinais da Nova Era
E a intuição avisa o que acontece em nossa esfera
Os fracos vão sentir mais dor, adoecer
E os fortes vão ser mais Amor, vão fortalecer
Um mundo de esperança que não morre
Pois a esperança é a evolução, revolução no coração
E estamos aqui fazendo tudo acontecer
Isto é inevitável, irreversível
O tempo não importa, só Amar
Só depende de nós pra expansão do infinito continuar
Então Ama, e não reclama
Adora, e não chora
Não queira ser, apenas seja
E virá o que deseja
Antes de ensinar esteja aprendendo
E pra aprender não viva sonhando
Ao contrário, sonhe vivendo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

EGO - O falso centro

O primeiro ponto a ser compreendido é o ego.

Uma criança nasce sem qualquer conhecimento, sem qualquer consciência de seu próprio Eu. E a primeira coisa da qual ela se torna consciente é o outro, porque os olhos se abrem para fora, as mãos tocam os outros, os ouvidos escutam os outros, a língua saboreia a comida e o nariz cheira o exterior. Todos os sentidos abrem-se para fora.

O nascimento é isso, vir a este mundo, o mundo exterior. E o outro significa o TU. Ela primeiro se torna consciente da mãe, depois do próprio corpo – que também é o outro, também pertence ao mundo. Ela está com fome e sente o corpo, quando sua necessidade é satisfeita, ela esquece o corpo.

É desta maneira que a criança cresce. Então pouco a pouco, contrastando com o TU ela se torna consciente de si mesma. Essa consciência é uma consciência refletida porque a criança não sabe quem ela é; ela simplesmente sabe o que os outros pensam a seu respeito. Se a mãe lhe sorri, se a abraça, beija, a criança sente-se bem a respeito de si mesma. AGORA UM EGO ESTÁ NASCENDO.

Através da apreciação, do amor, do cuidado, ela sente que é boa, ela sente que tem valor. UM CENTRO ESTÁ NASCENDO.

Mas esse centro é um centro refletido. Ele não é o Ser verdadeiro. E esse é o ego: o reflexo, aquilo que os outros pensam. Se ninguém pensa que ela não tem nenhuma utilidade, se ninguém a aprecia, lhe sorri, então também um ego nasce – um ego doente, triste, rejeitado, sem valor... isso também é ego, um reflexo.

O ego é uma necessidade social e a sociedade significa tudo o que está ao seu redor, não você, mas tudo aquilo que o rodeia. E todos refletem. Sua família reflete quem você é. Você irá para a escola e o professor refletirá quem você é. Fará amizades e elas refletirão quem você é. Pouco a pouco todos adicionam algo ao seu ego e todos estão tentando modificá-lo de tal forma que você não se torne um problema para a sociedade. A sociedade está interessada em que você se torne numa peça eficiente no mecanismo do sistema, que você se ajuste ao padrão. Ensinam-lhe a moralidade que é uma política social. É diplomacia.

E toda criança deve ser educada de tal forma que ela se ajuste a sociedade que por sua vez está interessada em membros eficientes.

A sociedade não está interessada no fato de que você deveria chegar ao auto-conhecimento. A sociedade cria um ego porque este pode ser controlado e manipulado; o EU nunca pode ser controlado nem manipulado.

O ego é um fenômeno acumulativo, um subproduto do viver com os outros. Se uma criança viver sozinha, ela nunca chegará a desenvolver um ego. Mas isso não vai ajudar. Ela permanecerá como um animal. Isso não significa que ela virá a conhecer o seu verdadeiro EU, não. O verdadeiro pode ser conhecido somente através do falso, portanto, o ego é uma necessidade. Temos que passar por ele. Ele é uma disciplina.

O verdadeiro pode ser conhecido somente através da ilusão. Você não pode conhecer a verdade diretamente. Primeiro você tem que conhecer aquilo que não é verdadeiro. Primeiro você tem que encontrar o falso. Através desse encontro, você se torna capaz de conhecer a verdade. Se você conhece o falso como falso, a verdade nascerá em você. Você obtém dos outros a idéia de quem você é. Não é uma experiência direta. É dos outros que você obtém a idéia de quem você é. Eles modelam o seu centro. Esse centro é falso, porque você contém o seu centro verdadeiro. Este não é da conta de ninguém. Ninguém o modela, você vem com ele. Você nasce com ele.

Assim, você tem dois centros. Um centro com o qual você vem, que lhe é dado pela própria existência. Este é o eu.

E o outro centro que é criado pela sociedade – o ego. Ele é algo falso – e é um grande truque.

Através do ego a sociedade está controlando você. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a menos que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o EU. Por estar viciado no centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o EU.

E lembre-se, vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará despedaçado, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo, quando todos os limites se dissolverão.

Você estará simplesmente confuso, um caos. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. Se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito longo.

A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte e a cercou... tudo está bem ali. Todas as universidades, toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que você possa se sentir em casa ali. E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe o perigo. Além da cerca você é tal como dentro da cerca você é – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto. Um centro que você tem carregado por muitas vidas. Este é a sua alma, o EU.

Uma vez que você se aproxima dele, tudo muda, tudo volta a se assentar. Mas esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora tudo se torna um cosmos e não um caos; nasce uma nova ordem. Mas esta não é a ordem da sociedade – é a própria ordem da existência. É o que Buda chama de Dhamma, Lao Tzu chama de Tao, Heráclito chama de Logos.

Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência...

Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo pode-se esconder a feiura delas. A diferença é a mesma que existe entre uma flor verdadeira e uma flor de plástico ou de papel.

O ego é essa coisa de plástico e não um florescer... NÓS TEMOS UM CENTRO QUE FLORESCE DENTRO DE NÓS...

Por isso os hindus o chamam de lótus das mil pétalas que floresce continuamente...

Trechos de discursos de Osho.

Namastê!!

sábado, 24 de maio de 2008

O céu e o inferno...

Dizem que há muitas eras existiu no Oriente um grande samurai, que lutava ferozmente em muitas batalhas, e com sua finíssima espada jamais perdia uma guerra.

Era dotado de muita disposição, agilidade, inteligência e ira...muita ira!

Todos temiam sua ousadia e sua ferocidade que tirava muitas vidas em batalhas.

Contudo, em sua mente possuía muitas inquietudes sobre a vida, sobre muito que ouvia falar dos outros. Assuntos que lhe confundiam, mas que sentia que deveria esclarecer para aliviar suas ansiedades.

Certo dia ouviu falar de um guru, um velho sábio da vida, que morava no alto de uma grande e linda montanha nos grandiosos vales que quase nunca ninguém passava.

Ansioso, caminhou até a montanha, passando por difíceis obstáculos, rios, florestas, enfrentou animais selvagens e algumas grandes tempestades.

Subiu a grande montanha com muito esforço e persistência, até que encontrou o guru.

Então o velho sábio comentou: - Vejo que fez uma aventura e tanto. Mas, o que o traz até mim?

O samurai disse: - Bom, sou um samurai, venço todas as batalhas que participo, todos me temem, porém, tenho muitas dúvidas que me deixam angustiado. Disseram-me que você tem todas as respostas sobre a vida. Primeiro quero saber como é o céu e como é o inferno.

E o guru: - Essa resposta está dentro de você, terá que procurar por si mesmo.

Não satisfeito, o samurai explodiu em ira, puxou sua espada avançando no velho e gritou: - O quê? Não vim até aqui para receber uma resposta dessas, você não tem idéia do que passei para chegar até este lugar, não admito....

- Bom, este é o inferno! – disse o guru.

No mesmo instante o samurai parou e caiu chorando diante do velho: - Compreendo! Desculpe-me senhor, confesso que não sabia o que estava fazendo, minha ira era meu refúgio das minhas dúvidas, minhas angústias... me arrependo totalmente do que fiz até hoje!

E o guru: - Agora veja, este é o céu!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Políticos de si mesmos

Houve um tempo em que gostei de política, digo, política tradicional, esta que faz o sistema capitalista que vivemos. Por pouco tempo, fui daqueles de querer acompanhar todas as questões políticas do Brasil e do mundo que me fossem capazes. Não o bastante, ainda sonhei em um dia ser político e lutar pela justiça, contra os corruptos da política, que estão em maioria em todos os partidos.

Hoje percebo como estava equivocada minha boa intenção. Se um dia me tornasse político teria que discutir com os corruptos em prol de liberdade. Seria como discutir com meus defeitos psicológicos. Seria como tornar-me impaciente e arrogante como meu próprio ego.

Discutir, rudemente, com nosso concorrente ou inimigo, ou até mesmo amigo, é alimentar nosso próprio desajuste refletido e identificado no desajuste do outro.

Muitos, dentro da política, lutam pela justiça. Muito bem! Mas a questão é: como fazem isso? Será que compreendem seus inimigos? Será que não se deixam levar pela arrogância dos adversários? Será que não se tornam corruptos contra os corruptos de vez em quando, para conseguirem o que querem? Querem fazer justiça com as mãos, com as cobiças, orgulhos e desejos do ego, mesmo que arranjem justificativas recheadas de boas intenções e que fascinam a maioria dos cidadãos adormecidos no mundo subjetivo.

Como diz minha amiga Eterna, não importa “o que” fazemos e sim “como” fazemos. Se fizermos com a consciência, com o coração, veremos mais resultados satisfatórios.

Porém, para fazermos com consciência, antes devemos trabalhar para despertar esta mesma dentro de nós mesmos.

É equivocado tentar ajustar o mundo externo sem antes ajustarmos nosso mundo interno.

Por isso, se realmente queremos um mundo melhor, vendo igualdade e harmonia, temos que começar urgentemente com nosso resgate da alma. Devemos começar a auto-observação, compreender nossos defeitos psicológicos, para depois eliminá-los. É indispensável sermos passivos aos defeitos dos outros. Além disso, é fundamental cultivarmos a alegria, a harmonia, a paz, a paciência, o perdão, enfim, o amor incondicional, levando essa luz à pessoa mais querida até a mais indesejada dos confins da Terra, para que colhemos bons frutos mais tarde.

Um bom político fora do sistema capitalista é aquele político de si mesmo, que procura administrar seu próprio interior, para evoluir e deixar a luz brilhar. É assim que se faz Justiça.

terça-feira, 25 de março de 2008

A bala rumo à quem puxou o gatilho

A ganância do homem para ter poder sobre outros permite táticas ilimitadas e não humanas. O lingüista Noam Chomsky, no seu texto “A arte de perpetuar os mesmos erros” – publicado no O Estado de São Paulo, 26 de agosto de 2007 -, expressa bem a realidade que revela um governo especialista em interferir no problema do outro ou mesmo de criar situações nefastas jogando a culpa no adversário, tudo por interesse próprio.

Os EUA vêm há tempo persistindo no mesmo foco, que teve proliferação com a criação da chamada Escola Americana, no início do século XX.

Esta consistia em formar cidadãos usando a manipulação como base para construir uma estrutura social fácil de ser atingida e persuadida por meios de comunicação, conforme os interesses do governo.

Não é a toa que a maioria do povo norte-americano aceita, ainda hoje, as guerras criadas pelo governo estadunidense.

De certa forma este poder ainda atua e a competência dos “professores” da persuasão e os “profissionais formados” da manipulação é grande.

Interferências militares, políticas e econômicas dos norte-americanos permeiam o planeta e onde quer que haja oportunidade lá estão eles se infiltrando para interferir. Mas o fato é que as justificativas dificilmente encontram soluções para os problemas, senão a continuidade de um ciclo que mais parece uma “bola de neve”: sua economia reduz e sua imagem se destrói à tantas mortes e mentiras.

Júlio Verne, o grande visionário da ciência, conheceu o povo norte-americano no século IX e numa visão de psicologia afirmou que os ianques eram muito intelectuais, mas cobiçosos e insistentes, e um dia se tornariam um grande império, assim como um dia foi Roma, mas que por serem tão rudes e gananciosos, antes de 2030 se auto-destruiriam. Esta previsão de Verne está registrada no livro “Eu, Júlio Verne”, de J. J. Bennítez.

Esta claro que os EUA já passaram por um grande império militar e econômico e se analisarmos profundamente as situações estão se destruindo pondo contra si as próprias armas e sujando a própria imagem.

Então, devemos compreender suas atitudes, mas não podemos alimentar suas ambições. Isto seria aceitar uma humanidade sendo manipulada e injustiçada.

Necessitamos observar principalmente a mídia, pois nela podem estar contida, disfarçadamente, as fórmulas para manipular e controlar o povo.

Não devemos julgar, mas sim estarmos atentos. A justiça não se faz com as mãos, senão com a consciência da passividade, respeito e compreensão para resolver qualquer problema e realizar acordos justos à todos os lados.

Este é um texto feito para um trabalho da faculdade.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Jesus e Cristo...

É incrível e maravilhoso como os resgates vêm a tona. Quando menos estou pensando vem um flash que não poderia duvidar de mais uma verdade resgatada/ lembrada.

Neste caso percebi que era tudo tão óbvio, pois estava sempre sendo explicado, mostrado, mas ainda não havia percebido. Então a verdade veio não quando alguém me disse, mas quando percebi e senti o que realmente é. Isto é, vi o óbvio e meu Ser harmonizou-se com tal razão.

Isto é para ver o quanto é importante seguirmos a intuição, algo que não é dita por ninguém, senão pela nossa própria razão objetiva. Objetiva porque não precisamos pensar e raciocinar para concluir, apenas lembramos numa batida do coração e aquilo se torna tão óbvio, impossível de ser duvidado, pois se conecta com muitas outras verdades que já estavam esclarecidas para nós. Assim a evolução não para, a continuidade é quebrada, o parado se movimenta.

Quanto ao que me veio neste caso, se trata do nome do nosso amigo Jesus Cristo. Muito foi e é idolatrado pela humanidade. Uma coisa é admirá-lo e invocá-lo para aprender, evoluir e agradecer, outra coisa é se curvar e chorar diante do vazio clamando por ele. Não se curve à ninguém, pois um grande homem não deseja que abaixem a cabeça para ele. Contudo, com muito amor, este grande homem compreende tal equívoco e perdoa. Mas devemos nos arrepender (mudar) de atitude e acabar com as precipitações. As idolatrias inevitavelmente nos cegam diante da Verdade.

Cristo, no qual os mestres falam e afirmam a necessidade de invocarmos seu Ser para despertar e evoluir, não é Jesus Cristo em si. Jesus de Nazaré foi um homem como nós, em determinado estágio de evolução, que despertou e invocou seu Cristo íntimo. Foi assim que se tornou tão sábio, milagroso e um grande mestre salvador da humanidade.

Então foi chamado de Jesus Cristo por aqueles que eram conscientes de sua iluminação. Porém, o Cristo que iluminou Jesus de Nazaré está dentro de cada um e qualquer homem que queira, que abra o coração para o verdadeiro amor, pode invocá-lo, assim como Jesus fez. Cristo está em nosso íntimo, faz parte de nós, por isso é nos auto-conhecendo que vamos perceber tão prazerosa e gratificante verdade.

É um equívoco confundirmos Cristo com Jesus de Nazaré. Isto falando superficialmente para que todos entendam. Falando quanticamente, profundamente, não devemos confundir Cristo com Jesus, ao mesmo tempo que devemos saber que Jesus, eu e você somos Um só em Cristo. Todos somos parte de todos. Todos somos iguais, todos podemos ser deuses e juntos um só Deus.

CADA UM É CADA UM E AO MESMO TEMPO TODOS!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quem busca alcança...

"Quem olha para o chão não vê o Sol e quem olha para o Sol não vê o abismo, então cai. Olhe para frente e verá o Céu e com Ele o Sol; e verá o abismo e com ele a ponte da travessia."
"Deus é um Ser Supremo que é todos os Seres do Universo em todas as dimensões. Logo, somos Seres Supremos, pois Deus está dentro de nós. Ele é Cristo e todos os outros homens iluminados que nos deixaram seus ensinamentos; eles atuam em nossa vida pois são Seres Supremos e estão dentro de nós. Também estamos dentro deles afinal Somos Supremos. Basta abrirmos o coração, reconhecermos e agir pela evolução Universal que a Sua Providência irá nos dar a Sabedoria. O Amor é o princípio e o infinito...sigamos Ele!"
"Somos Criadores quando buscamos a Verdade da Vida."
"Deus está na Vida e a Vida está em Deus; e a Vida, que é Deus, é todas as circunstâncias da nossa vida nas infinitas áreas que o mundo pode manifestar-se."
"Colhemos o que plantamos;
Pagamos o que devemos;
Porém, o Lívre-Arbítrio nos permite infinitas formas de pagamento."
"Podemos escolher o pagamento mais longo (a dor) ou o mais curto (o Amor), assim como podemos escolher o estacionamento ou a marcha ré."
"Cristo nos salvou quando veio à Terra em forma de humano e deixou seus ensinamentos; ao deixar seu corpo físico, assim como todos deixam um dia, seu espírito permaneceu dentro de cada um, assim como sempre esteve, desde o início dos tempos; basta se abrir e invocá-lo, então aparecerá Cristo e todos os Seres, todo o Universo e você mesmo."
"A Verdade não está em livros...palavras apenas nos ajustam. A Verdade está em nós e só A encontraremos quando realmente mergulharmos em nós mesmos e simplesmente vivermos a vida com Amor integral. Vamos desmistificar o que disseram e fazer nossa própria palavra de Deus. Vamos nos guiar pelo que está fora e crer no que está dentro."
"A hora é agora e o lugar é aqui...e o Homem é você..."

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Um mundo diferente

Estou num mundo diferente
Os sinais que se passaram, hoje estão em mim
Vejo o que passou, o que me fez assim
Viver num mundo mais real, natural e abrangente
Estou neste mundo diferente
Onde a minha paz me dá a força protetora
Que me afasta da tristeza e da ira
Destruidora de universos
E o meu verso já não mente, não se afoba, só aprende
Estou no mundo diferente
Onde a paz, de repente, sai voando
E a paciência some e a ira me consome
O sangue sobe, pressionando a cabeça e a mente
Na mesma fração de tempo noto
Então retoco à posição ativa
Que só é possível na observação passiva
Sei que são sinais da Nova Era
E a intuição avisa o que acontece em nossa esfera
Os fracos vão sentir mais dor, adoecer
E os fortes vão ser mais Amor, vão fortalecer
Um mundo de esperança que não morre
Pois a esperança é a evolução, revolução no coração
E estamos aqui fazendo tudo acontecer
Isto é inevitável, irreversível
O tempo não importa, só Amar
Só depende de nós pra expansão do infinito continuar
Então Ama, e não reclama
Adora, e não chora
Não queira ser, apenas seja
E virá o que deseja
Antes de ensinar esteja aprendendo
E pra aprender não viva sonhando
Ao contrário, sonhe vivendo.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

O que me vem agora...

Aqui estou novamente, aumentando o tamanho deste blog, escrevendo o que me vem na mente. Oh mente que não para, não se aquieta e pede para expressar-se nestes espaços. Palavras que ficarão por aqui e não sabem quem lhes visitarão, pois esta mídia virtual é infinita, então por que escolheriam esta página para visitar regularmente? E atualmente não é a maioria que sabe ler. Ler não é apenas identificar os símbolos, mas também entender e compartilhar no fundo da alma.

Por que temos blog hoje em dia? Se não somos famosos não seremos visitados senão por um ou outro no máximo uma vez por semana e só porque oferecemos para nos visitarem. Apesar destes pesares, um blog como o meu possui muito valor à mim, pois posso usa-lo para treinar a escrita e libertar meus pensamentos. Posso chamar como um tipo de meditação e para quem cultiva a paciência é realmente bom. Acredite! Cultivar a paciência nos leva a muitas felicidades.

Lembro que um tempo atrás me encontrava em situações complicadas e confusas para minha cabeça, então, como uma forma de me libertar de tais preocupações, pegava um caderno e uma caneta e começava escrever o que me vinha na mente, sem seguir nenhuma regra gramatical e com um tremendo garrancho que depois eu mesmo sofria para entender. Isso porque era uma meditação sobre o que estava pensando no momento. Após liberar todas as preocupações na folha me sentia leve, pois havia desabafado algo que não poderia dizer à ninguém, a não ser para mim mesmo, através do caderno, que então me obrigava ser sincero comigo mesmo sem perder-me nos pensamentos.

Agora me parece que meu blog virou meu caderno, a diferença é que qualquer um pode ler meus pensamentos íntimos, sem regras de uma linguagem culta. Talvez não tão íntimas ainda, pois apesar de muito raro, alguém pode me visitar. Porém, como um pré-jornalista em academia necessito escrever também alguns textos técnicos, pois preciso sujeitar-me às regras da profissão, para então obter o sucesso almejado na área.

Então, este espaço é o meu “cantinho” onde deposito minha história e estou ciente que poucos me visitarão, a não ser que muita gente se identifique com o que escrevo, o que me parece difícil. Apesar disso, felizmente, para mim será muito bom, pois como é bom de vez em quando voltarmos no tempo e revermos nossas artes, nosso estilo de escrever, nosso conhecimento técnico e cultural, nossos próprios pensamentos, percebendo o quanto evoluímos de lá para cá.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O tempo

Já estamos para entrar no segundo mês de 2008. Bom, o que tenho para dizer? Que o tempo passa rápido? Não, este tempo a que estamos atrelados é insignificante. O tempo passou ou nós é que passamos pelo tempo? Somos nós que envelhecemos, e o tempo continua onde está.
O tempo é relativo. O único tempo que existe é a do relógio. Mas este só serve para não atrasarmos para o trabalho, ou para aula. Este é o tempo materialista, que nos faz ser homens de Lua: num dia estamos felizes, pois chegou o feriado, no outro estamos tristes, pois chegou a hora de trabalhar. E não é que caímos nesta armadilha de sermos homens de Lua? Nós, hipócritas, exigimos condições para amar, ser feliz.
Tempo é a gente quem faz. Se nos distraímos, passamos despercebidos de tudo e dizemos: nossa, como o tempo passa rápido!
Se vivemos o momento, o aqui e agora, com os pensamentos na própria cabeça e não nas alturas, o tempo passa ser insignificante. Então seremos felizes, pois tudo que fazemos será bem feito, pois terá nossa devida atenção, e o que chamamos de tempo irá ser bem aproveitado.
Já ouvi dizer: o tempo nós mesmos criamos.
Então é hora de criarmos para nós mesmos. Basta termos a força de vontade, sairmos do comodismo, da preguiça.
E eu digo: nosso corpo anda na contra-mão da vida. Enquanto o corpo vai envelhecndo e se decompondo, nosso espírito vai se renovando, pois somos mutáveis e estamos sempre aprendendo. Basta reconhecermos este aprendizado.
Antes de ensinar, vamos aprender!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Convite à Felicidade

Os incríveis avanços da Ciência, em todas as áreas humanas, ultrapassaram todas as expectativas mentais. Quais deuses inacabados, cérebros ensandecidos pela tecnologia, os Espíritos humanos vêm palmilhando o macro e o micro, olhando o Universo pelas potentes lentes de fabulosos telescópios, ou percorrendo a vista no átomo, com não menos incríveis microscópios eletrônicos.

Mas não é feliz o homem!

Do Titanic aos superpetroleiros, do 14-Bis ao Concorde, do buscapé ao Saturno, do Sputinik ao Challenger, do monjolo às usinas nucleares, das cabanas ao World Trade Center, o rastro não é de felicidade.

Vencendo distâncias, pesos e espaços, aparelhos foram situados em órbita atmosférica, com capacidade para identificar, sem erro, os caracteres de uma placa de automóvel, em qualquer parte do planeta. Esses mesmos aparelhos, xarás da Lua, mas dela tão distantes na essência, prestam também benefícios, mas simultaneamente arvoram-se em fiscais mundiais, de tudo e de todos, ofertando pontaria certeira a guerreiros, em não menos de uma oportunidade.

A tecnologia não conseguiu evitar que até aqui mais se sessenta mil objetos perdidos (fragmentos metálicos ou sucatas de propulsores, foguetes e satélites) tornassem perigosíssimo o trânsito espacial.

Saindo das tribos e das vilas o homem foi para as megalópoles, nenhuma delas oferecendo paz e tranqüilidade aos seus milhões de habitantes.

Aperfeiçoando veículos, mercê de incrível poder de trabalho concentrado nos motores, o homem consegue deslocar-se com velocidades incompatíveis à sua estrutura orgânica. Supera tal óbice com acessórios adequados, mas é com essa mesma velocidade que passa pela pobreza, sem sequer divisa-la: não vê favelas, indigentes, famintos, desesperançados, não vê o próximo.

Não vê nem cadeias, nem vê escolas; não vê igrejas, nem hospitais...

Vê hospitais, sim, quando a Dor interrompe sua viagem; aí, entendendo que todo excesso, seja de velocidade ou de poder, é inconveniente, perseguina-se e promete aos Céus que vai mudar...

Tudo isso no macro.

Quanto ao micro, não temos melhores fotos do que a realidade:
- a Informática, de potencial quase inconcebível à maioria das pessoas, incluindo seus próprios usuários, consegue colocar todo conteúdo da Enciclopédia em apenas um disquete; a velocidade de acesso dos computadores passa a ser medida em milissegundos; os dados armazenados são contados em gigabyte (giga = unidade multiplicada 10 vezes); o chamado “efeito morph” (técnica de distorção de imagens feita com um programa matemático que vai trocando os vários pontinhos de uma tela por outros, até transformas as figuras) deslumbra milhões de telespectadores, de novelas e de anúncios de publicidade – carro vira tigre, mulher vira tronco de árvore, menino vira macaco, etc.; renovando a tecnologia dos computadores. Os helogramas (imagem tridimencional, capturada por filme), com seu fantástico efeito visual, cujas imagens parecem mudar de lugar conforme o ângulo de visão do observador, fazem com que nosso cérebro quase desminta os olhos;

- a Química fina, verdadeira revolução no mundo industrial farmacológico, no pós II Guerra Mundial, substituiu o método extrativo por processos de síntese; com a diversidade de novas moléculas, produzidas industrialmente, novos fármacos (princípios ativos dos remédios) inundaram o mundo, mas sob domínio financeiro das grandes potências; remédios, essências e fluidos passaram a ser fabricados pelos grandes laboratórios, e, como o mundo sempre aumenta sua densidade demográfica, não faltam fregueses (doenças e doentes);

- a Biogenética, onde explodem as descobertas e os resultados da engenharia da vida. Área de maior interesse dos países desenvolvidos, já domina a sexagem de embriões e modifica a estrutura genética de seres vivos (animais, por enquanto...), para em seguida patentear o resultado – os chamados animais transgênicos; paralelamente, na agricultura, temos as sementes transgênicas, patenteadas, que já estão conferindo aos seus detentores incrível domínio sobre a produção de alimentos.

No entanto, os bois continuam dóceis e comendo capim; os cavalos, sob chibatadas públicas, puxando carroças, transportam cargas e pessoas, só comendo capim; cães, gatos e aves, com hábitos naturais modificados pela civilização dos seus donos, coercitiva e privacional por excelência, seguem suas vidas, uns felizes (será?), outros nem tanto.

Só o homem ainda não se convenceu de que a Natureza é mãe dos seres criados por Deus, homens e animais – por isso, todos têm lugar na Terra e direito à vida.

Deslembrando-se disso, o homem sofre amargores e dores.

Doenças julgadas banidas retornam em recidiva inquietante e mais potencializada; novas patologias mórbidas surgem, com exponenciabilidade para a AIDS, que informa morte cruel e próxima, fazendo com que milhares de famílias se vistam de luto e dor, antes mesmo de o ser amado desencarnar.

Ao avizinhar-se o terceiro milênio emerge o Evangelho de Jesus, sobressaindo dessa sombria paisagem terrestre, onde povos desenvolvidos respiram o mesmo ar de populações miseráveis, onde nunca foi tão marcante o contraste entre riqueza e miséria, onde inteligências notáveis convivem com preponderantes níveis intelectuais baixos. Qual farol permanentemente aceso, o Evangelho oferece segurança a todos os navegantes humanos no Mar da Vida.

Nenhuma naufragará, mantida a rota que a própria consciência indica e que esse bendito farol ilumina.

Jesus está no leme do grande barco que é o mundo.

A mensagem bíblica que noticiou sobre o dilúvio e Noé tem na atualidade especial significado para todos nós, convidando-nos a embarcar com o Mestre, em viagem tranqüila, rumo à nossa própria evolução espiritual.

Não custa nada cada um de nós ajudar ao menos um animal nessa viagem evolutiva.

Fica o convite.

Do livro Animais, Nossos Irmãos, de Eurípedes Kühl.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Saudades do que não tive

A imaginação é que faz a gente ter...ou melhor...Ser!

Num racha com o vento em cruzada nas coxilhas
Me aprumo sobre um potro penteando as flexilhas
Avisto plantações maduras ou ainda jovens
Que nos fazem esperar os sustentos que nos cobrem
Oh! Longas venturas que me banham em liberdade
Quando solto gritos esquecendo a vaidade

Vem chegando da saudade o fim de semana
E como feito pra vida a consciência proclama:
É hora de folgar a cama, preparar o mate
Pra aquecer os pensamentos e aflorar a minha arte
E me bater em trova onde a língua rola solta
Com parceiros de amizade e com sangue de revoltas

Te apresento este pago que por nada é vendido
E sim comprado pelo amor que é mantido
O Amor que é o abrigo de um mundo de esperança
Como num sorriso puro de um espírito criança
Que sabe apreciar os animais da flora
E com imaginação voa mundo a fora

Como a minha que agora está ativa
É um sonho verdadeiro que aviva mais a vida
Mas vem saudade que me acerta de surpresa
Quando noto minha presença nesta falsa natureza
Por que a cidade dá saudade do que não tive
Mas a imaginação aprecia o que vive

É onde anseio a existência da paz que falta ao mundo
Exemplando o que é vida e alegria em que me afundo
E é por ela que pelejo na obrigação da consciência
Impedindo que se plante neste pago a violência
Pois sei que nunca tive, mas sei, pois já estive
E um dia eu terei esta honra de ser livre.

Enquanto isso, a imaginação me faz voar
Para um mundo mais real, natural...
Que só conhece quem sabe imaginar!