Devemos renunciar ao desenvolvimento tecnológico e científico?
Como Mario Sérgio Cunha Alencastro e Ademar Heemann disseram em seu texto A Emergência de uma Ética da Sobrevivência Planetária, “o desenvolvimento técnico e científico abriu possibilidades para um melhor conhecimento da natureza e melhores condições de vida humana...”.
Então, não há dúvidas que este desenvolvimento não deve ser renunciado pelo ser humano. Ao contrário, devemos aperfeiçoá-lo ainda mais. Sem tecnologia o ser humano não sobrevive e não evolui. A ciência é a arte que nos permite conhecer o meio em que vivemos e dominando-a poderemos nos proporcionar boas condições de vida, assim como fizemos até hoje.
O problema é que, junto com esta evolução para o bem estar, inconscientemente proporcionamos, provavelmente em maior escala, uma trágica evolução que afeta a natureza em todos os seus aspectos e nos desvia do bem estar físico e espiritual.
Por isso, mais do que nunca devemos priorizar a ética ambiental, ou seja, pensar e projetar estruturas tecnológicas que não afetam radicalmente o ecossistema.
Indo mais além, devemos, principalmente, dar importância em usar das nossas habilidades e de nossa tecnologia para uma preservação e regeneração ambiental.
Assim, necessitamos, a partir da racionalidade e do espiritualismo humano, educar uma sociedade que será a base para que tais idéias de preservação e regeneração entrem em vigor intensivamente em todo o planeta. Devemos conciliar a ética da vida com a ciência e a tecnologia.
"NÃO FAÇA AOS OUTROS O QUE NÃO QUERES QUE TE FAÇAM"
A natureza é a vida em suas mais diversas formas. Os metais, os vegetais, os animais e outros tantos elementos naturais que existem neste planeta possuem vida.
Toda matéria possui uma Essência, um espírito em determinado nível de evolução.
Por mais que não sintam dor e/ou que não pensem, agem instintivamente por conta de uma força não visível, que está ligada as Leis da Natureza.
Podemos notar isto quando observamos um pássaro buscando alimento para dar a seus filhotes.
Também quando passamos saber e raciocinar que tudo o que comemos é transformado em energia para o corpo, ou seja, na digestão são ocorridas transformações de energias entre os elementos dos quais somos constituídos.
Então, cada ser vivo possui sua função em relação a outro ser vivo, todos dependem de todos para sobreviverem (e isto vai de minerais até o homem).
Em tal ligação entre todos os elementos naturais que constituem o ambiente em que vivemos, inclusive nosso próprio corpo humano, acabamos sendo medíocres ao desprezar a importância de um animal ou um vegetal para nossas vidas.
O respeito é fundamental para vivermos em harmonia e a natureza só funciona corretamente se estivermos em comunhão com ela.
Então, da mesma maneira que cada um de nós não quer sofrer interferência em nossa vida enquanto ela funciona muito bem, a natureza (meio ambiente, animais e vegetais) não quer, também, sofrer interferência enquanto funciona com perfeição sob suas leis.
Afinal, ela possui energias das quais dependemos; e estas energias trabalham e evoluem para manter o ciclo da vida do bem comum no planeta.
Assim, devemos ter o compromisso de respeitar e compreender os seres vivos, dar o amor incondicional da mesma maneira que queremos receber para nosso bem estar, pois somos parte da natureza e necessitamos de um ambiente limpo e saudável para nossa sobrevivência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário