Lembro aquela criança que habitava tempos presentes. Cada momento era um só na sua mais pura inocência.
Ela era alegra, ingênua e disposta, ainda que tivesse situações de sofrimento... nada por acaso.
Uma dor não a abatia, imaginava sua fortaleza implacável mesmo nas piores dores que podia ter. Achava que podia suportar com uma vontade flamejante de viver, que podia até mesmo a morte vencer.
Aquela criança, menino belo, tinha uma bondade... não sabia o que era a luz, mas tinha a luz em si.
Ouvia os adultos maldizendo os ditos adolescentes, e o que ela pensava era que quando chegasse sua vez na adolescência queria ser querido e bondoso com sua família. Queria ser um anjo que ao invés de trazer incômodos só traria felicidade, caridade e afeto para com seus pais e irmãos.
Esse menino, lembro-o... observo cada vez que viajo no tempo sua pureza e o seu porquê de ter vindo ao mundo, e por mais que ainda não conheço a resposta por completo, sei que uma missão muito importante e essencial está para ele cumprir.
Ele tem muitos irmãos, um grande pai e uma mãe amorosa e protetora, e muitos amigos de confiança, mas precisa encontrá-los para uni-los e finalmente cultivarem o trigo e a uva da terra da santa terra.